Principais alvos seriam João Lourenço e Joe Biden
SIC REVELA DETENÇÃO DE SUPOSTOS TERRORISTAS ANGOLANOS: DENTRE ELES UM POLÍCIA
- por Redação --
- Sunday, 26 Jan, 2025
O Serviço de Investigação Criminal (SIC), informou este sábado, 25, a detenção de cidadãos angolanos, que alegadamente, se faziam acompanhar de 60 explosivos, com pretensão de desenvolver actos de terrorismo, em Luanda e Huambo, por ocasião da visita em Angola, do antigo presidente norte-americano, Joe Biden.
São no total sete indivíduos acusados de arquitectar esta operação, cujo foco principal, segundo o Serviço de Investigação Criminal, seria atacar a Presidência da República, embaixada americana, Refinaria de Luanda, subestação eléctrica do Huambo, a Assembleia Nacional e o Hotel Intercontinental, isto por ocasião do primeiro momento da visita de Joe Biden, em Angola, previsto para outubro de 2024, que veio a decorrer somente em dezembro.
O Serviço de Investigação Criminal, garante que os alvos principais seriam o presidente de Angola João Lourenço e Joe Biden.
Segundo o Porta-voz do SIC Geral, Manuel Halaiwa, dos sete detidos, fazem parte também do grupo, um subinspector da Polícia Nacional do Comando Provincial do Huambo, um funcionário do Ministério da Justiça e dois funcionários do Centro de Desminagem do Huambo.
Os explosivos presumem-se que sejam de origem russa, alemã, inglesa e portuguesa".
"Muitas dessas granadas não são utilizadas pelas nossas Forças Armadas Angolanas", revelou Manuel Halaiwa.
Joel, apontado como o responsável da organização, recai sobre si, ligações com outras organizações terroristas em África. Supostamente chegou de solicitar apoio militar ao Burkina Faso, onde "foi recebido pelo líder golpista" deste país africano, conforme fez menção o Porta-voz do SIC Geral.
Pelo que foi posto a circular, existem cartas, que comprovam o crime, como um documento que terá enviado a Coreia do Norte, para que pudesse manter encontro com o presidente deste país, Kim Jong-un e o líder da Venezuala.
Dos dados apresentados pelo Serviço de Investigação Criminal, constam que o líder desta organização, também remeteu uma carta à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), para obter apoio nas acções que almejava desencadear, mas não há confirmação que tenha recebido resposta dos documentos que escreveu.
Os sete detidos são acusados de organização terrorista, concorrido com associação criminosa; fabrico, tráfego, detenção e alteração de armas e munições proibidas; fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes.
Para a detenção dos cidadãos, segundo Manuel Halaiwa, estiveram envolvidos vários órgãos de inteligência do Estado Angolano e dos Estados Unidos da América.
Redacção Ponto de Situação