PRA-JA SERVIR ANGOLA RETIRA PROCESSOS CRIMES CONTRA MEMBROS DO GOVERNO

A Coordenação Geral do PRA-JA Servir Angola decidiu nos últimos dias retirar as queixas-crimes intentadas algum tempo,  contra algumas figuras do governo angolano.

A decisão foi anunciada por Abel Tchivukuvuku, Coordenador Geral desta força política, recentemente legalizada pelo Tribunal Constitucional.

Segundo Abel Tchivukuvuku, a medida visava  responsabilizar as figuras cujos nomes não foram avançados,  por supostamente cometerem irregularidades, enquadradas no âmbito criminal,  durante o processo que culminou com a legalização desta força política.

"Eu próprio já fui escutado pela Procuradoria Geral da República (PGR), várias vezes pelo processo, essas individualidades também já foram escutadas várias vezes", revelou.

Com a legalização do PRA-JA, os membros da coordenação deste partido, optaram em por fim a esta problemática, que perdura há anos.

FUTURO DOS MEMBROS DO PRA-JA NA BANCADA PARLAMENTAR DA UNITA

Na sexta-feira, 27, em Conferência de Imprensa, em Luanda, Abel Chivukuvuku esclareceu que  alguns deputados, que integram o Grupo Parlamentar da UNITA, vão sair do Parlamento, para abraçarem funções neste novo partido.

O político, explicou que este será o caminho, pois, " não se pode ser deputado na lista de um determinado partido e ser dirigente de outro partido, é ilegal".

Com esta eventual saída dos deputados enquadrados no Grupo Parlamentar da UNITA, em nome do PRA-JA, fruto do acordo no âmbito da Frente Patriótica Unida (FPU), descarta o fim deste movimento criado em 2022, onde também faz parte o Bloco Democrático e a UNITA.

"Do meu lado, por vontade própria, é conhecido e,  é público que, em 2012 fui eleito e não fiquei lá (no Parlamento), em 2017 fui eleito e não fiquei lá, isto não é novidade, portanto, isto vai decorrer nos próximos tempos", explicou Abel Tchivukuvuku, confirmando ser um dos deputados que vai deixar o parlamento, para se dedicar ao seu partido.

O Coordenador desta força política que realiza o seu congresso constitutivo em 2026, deixou em aberto a possibilidade de outros deputados continuarem, mas alertou que não poderão ocupar responsabilidades deste  partido, sob pena de violação da lei.

A Frente Patriótica UNITA, é um movimento que surgiu no período eleitoral de 2022, em que os militantes do Bloco Democrático e naquela altura do Projecto Político PRA-JA Servir Angola, tiveram de renunciar a militância nestas forças políticas, para integrarem a lista dos candidatos a deputados,  que posteriormente integraram a Bancada Parlamentar da UNITA.