CONFLITO: O AVANÇO DO M23 NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

O M23, um grupo armado sancionado pelos Estados Unidos da América, que conta com apoio do Ruanda, continua a travar batalhas intensas no leste do país, com o governo congolês, conquistando alguns territórios, como é o caso de Goma, Masisi e Minova e Kivu do Norte.

 A República Democrática do Congo, é um território com vários minerais raros e fundamentais para a produção de telefones e computadores, sobretudo no Norte do país.

A RDC tem sofrido conflitos permanentes nos últimos anos.

 Por exemplo, desde 2022 que  M23 tem reforçado a sua presença neste território, conquistando  uma grande área em Kivu do Norte, uma zona que faz fronteira com Ruanda e Uganda.

O grupo que diz lutar para defender os interesses dos tutsis, que em 2009, assinou um acordo de paz com o governo congolês e um dos pontos seria a inserção total dos seus membros ao Exército e a administração do país, o que segundo os responsáveis do M23, não veio acontecer.

Com agravar da guerra, tem sido visível o suporte do governo do Ruanda ao M23 e estima-se que cerca de 3 mil soldados ruandeses reforçaram este grupo armado, que luta contra o governo da RDC.

 Este clima levou ao fim das relações entre os dois países, desde domingo, 27.

Angola, na pessoa do presidente João Lourenço desenvolveu esforços no sentido dos dois países sentarem a mesma mesa para a resolução do problema, mas até ao momento sem sucesso.

O secretário Geral da ONU, António Guterres, recentemente exortou as partes em conflito, para dialogarem, de modo a chegarem ao entendimento para pôr fim ao conflito.

 Os últimos dados da Organização das Nações Unidas, indicam que mais de 400 mil pessoas abandonaram este ano as residências, face ao avanço do grupo M23.