PODEMOS INDICA DOIS DEPUTADOS PARA CONCORRER A PRESIDÊNCIA DO PARLAMENTO MOÇAMBICANO
O partido PODEMOS, apresentou ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, a proposta de dois deputados que vão concorrer contra a candidata da FRELIMO, na presidência do Parlamento.
Os deputados eleitos na décima legislatura, do Parlamento Moçambicano, vão tomar posse esta segunda-feira, 13, numa cerimónia a ser presidida por Filipe Nyusi, em fim de mandato como líder de Moçambique.
Segundo a nota da Assembleia deste país, o político remeteu as propostas das candidaturas ao cargo de líder da Assembleia, submetidos pelo PODEMOS e a FRELIMO.
Na lista, consta o nome dos deputados Carlos Tembe e
Fernando Jone, do actual maior partido da oposição, o PODEMOS, fruto dos resultados divulgados pelo Conselho Constitucional, em dezembro último.
Os dois parlamentares desta décima legislatura, vão concorrer com a deputada Margarida Talapa, da FRELIMO, para a presidência do Parlamento.
A ex-ministra está confiante pela vitória, justificando que merecerá o voto de confiança dos colegas da bancada parlamentar da FRELIMO, por constituir a maioria na Assembleia, em mais de 170 deputados.
O Secretário Geral do PODEMOS, Sebastião Mussanhane, reforçou que a sua formação política vai marcar presença no parlamento e cumprir o mandato na casa das leis.
"Vamos tomar posse porque o povo votou", acresceu Sebastião Mussanhane, que reforçou ser um acto legítimo.
Os partidos RENAMO e do MDM, deram a conhecer que, não vão tomar posse, pelo facto dos resultados divulgados pelo Conselho Constitucional, não representar a vontade popular.
Ao longo dos próximos dias, Venâncio Mondlane, que jurou ser o presidente eleito pelos Moçambicanos, convocou manifestações a nível nacional, com paralisação total da actividade laboral, protestos nas ruas e exibição de cartazes.
O político avançou no sábado, que agora o futuro de Moçambique está nas mãos do povo e exortou manifestações pacíficas e respeito pelo direito dos manifestantes, por parte dos órgãos de defesa e segurança, sob ameaças de haver revolta popular.
Redacção Ponto de Situação