ANTIGO INTERNACIONAL DO GHANA RECEBIA MILHÕES MAS O DIVÓRCIO O DEIXOU QUASE À RUINA

O   antigo internacional do Gana, Asamoah Gyan, ganhava milhões, mas  perdeu quase tudo e passou a enfrentar momentos difíceis, por conta  de uma batalha judicial que terminou em divórcio.

A vida de luxo que ostentava, até 2018,começou a entrar em crise, apois uma longa batalha de três anos, em tribunal, com a ex-esposa Gifty Gyan.

Entre o casal, ocorreram  acusações de infidelidade, inclusive surgiram inquietações sobre os verdadeiros pais dos três filhos.

Para comprovar a paternidade, efectuou testes de DNA, cujos resultados deram positivos e foi obrigado pelo tribunal a pagar  2 mil euros por mês em pensão alimentícia.

O problema não parou naquele instante, pois,  havia o processo de divórcio em curso.

O tribunal exigiu em 2023, que Gyam cedesse a companheira, uma casa no Reino Unido, outra no Ghana, uma viatura e uma estação de serviço.

Avaliando os gastos, observou que havia permanecido somente com  724 euros na conta bancária.

Para além desta decisão do Tribunal, de acordo relatos do ex-atacante, ficou vários meses sem receber os seus ordenados na antiga equipa da Turquia.

Em crise, teve de redobrar esforços e encontrar novas estratégias para recuperar a sua fortuna.

Uma das soluções encontradas foi a venda de  diversos bens: a casa no Reino Unido, uma villa em Acra, duas viaturas, incluindo  um posto de gasolina.

Com o dinheiro obtido na venda dos seus activos e do valor que restava na conta bancária, fundou a companhia aérea "Baby Jet" e uma empresa de aluguer de autocarros.

Anos depois, tornou -se promotor de boxe, cantor,  criou uma marca de arroz e comprou uma estação de gasolina, o que o levou novamente  à lista dos milionários.

Dado o bom momento financeiro, criou a  fundação Asamoah Gyan. Com esta instituição, um dos focos tem sido o fornecimento de água potável às populações e melhorar o acesso à educação das raparigas. 

De salientar que, Asamoah Gyan, para além de passar em clubes do Ghana, passou por várias equipas europeias (Udinese, Modena, Rennes, Sunderland e Kayserispor) e asiáticos (Al Ain, Shanghai SIPG, Al Ahli Club e NorthEast United).

Foi uma das estrelas do Ghana, no Mundial de 2010, chegando com  aos quartos-de-final.

Após esta competição mundial,  assinou um contrato milionário na China com o Shanghai SIPG. Semanalmente recebia  274 mil euros. Nesta época, foi considerado  o oitavo jogador mais bem pago do mundo.

O jogador ainda teve passagem pelo  North East United (Índia) e o Legon Cities (Ghana), onde encerrou a carreira na temporada 2020/2021.