APÓS 30 AN0S MULHERES TRAVAM ENVELHECIMENTO COM TOXINA

Um estudo realizado pela Sociedade Americana de Cirurgia Estética concluiu que mulheres entre os 20 e os 29 anos preferem a injecção de toxina botulínica no rosto para prevenir rugas e o envelhecimento.

Em 2010 e 2017, pesquisas realizadas pela Fundação Jaurès demonstraram que 28% das jovens, entre os 18 e os 24 anos, já recorriam a injecções nos Estados Unidos com o mesmo objectivo.

Com o passar do tempo, surgiu o “Bay Botox”, outro fármaco com a mesma função. No entanto, apesar deste cenário, muitos defendem que as rugas que aparecem no rosto, os cabelos brancos que se enraízam no couro cabeludo e o corpo que se enruga com o peso dos anos são sinais de que a velhice é irreversível.
“Ninguém consegue combatê-la, mesmo com remédios antienvelhecimento e massagens faciais gua sha”, segundo dados avançados.

As mulheres são constantemente solicitadas a “congelar o tempo” nos seus corpos e a aparentar “menos do que a sua idade”, sendo perceptível que o envelhecimento é o maior medo para muitas delas.

Segundo esclarecimentos cedidos à média internacional, do ponto de vista delas, a realidade humana parece não ser natural, como se muitas desejassem permanecer com 20 anos para sempre.

Medo de envelhecer antes da chegada da menopausa

Além disso, a ansiedade manifesta-se antes da chegada da menopausa. As mulheres ficam receosas de envelhecer, um medo alimentado pela ansiedade, tornando o envelhecimento intolerável para muitas, com destaque para celebridades internacionais como Kristen Stewart e Mary-Kate Olsen.

Mulheres em todo o mundo, famosas ou anónimas, começam a temer o envelhecimento, mesmo quando o seu futuro está muito à frente. Porém, curvam-se perante uma ditadura estética e consideram a velhice o pior fardo, revela a pesquisa da Fundação Jean-Jaurès.

Grandes somas são gastas em cremes “antienvelhecimento”, muitos pela primeira vez quando tinham apenas 19 anos.

O próprio termo “anti-envelhecimento” implica que a velhice é uma abominação, uma anomalia. Informações apuradas esclarecem que não é novidade que muitas mulheres participem em “rituais bárbaros” [incívicos], informou a Fundação Jean-Jaurès.

Para garantir uma aparência jovem, também os “modelos prateados” se destacam entre os pixels; a velhice, porém, não é unânime na internet. O que as mulheres procuram são dicas de beleza para parecerem dez anos mais jovens.

As redes sociais contribuem para alimentar essa fobia da velhice, através de filtros suavizantes e imagens idealizadas de pessoas na casa dos cinquenta com uma beleza imortal.

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Jean-Jaurès, um quarto das jovens entrevistadas declara que as redes sociais despertam nelas complexos ou mesmo sentimentos de inferioridade.

A sociedade é responsável por esta ansiedade feminina. Esta não pinta um retrato muito elogioso das mulheres idosas. Os personagens que habitaram os desenhos animados da nossa infância são frequentemente detestáveis, tidos como as típicas “vovós duronas”.

Investigações feitas pelo INSEE atestam que, em todos os filmes franceses lançados em 2021, apenas 7% dos papéis foram atribuídos a atrizes com mais de 50 anos.

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