Domingo de chuva em Luanda termina com gritos de socorro

CHUVA INUNDA RESIDÊNCIAS E CORTA CIRCULAÇÃO DE POPULARES DO KILAMBA KIAXI E MAIANGA

Residências inundadas, corte na circulação de populares e automobilistas entre as duas pontes do rio Cambamba (Catinton), que ligam o município do Kilamba Kiaxi e o distrito da Maianga,  é um dos cenários constatado no bairro Catinton, em Luanda.

Em consequência da chuva que se abateu nas primeiras horas deste domingo, 15 de dezembro, os cidadãos do Catinton enfrentam momentos difíceis, com realce para os que residem no perímetro do rio Cambamba, concretamente entre as duas pontes da rua 68.

Com a enchente do rio, também chamado de vala do Catinton, está cortada totalmente a circulação dos moradores do Kilamba Kiaxi e Maianga, que usam as pontes para se locomoverem de um ponto ao outro.

A título de exemplo, quem eventualmente a chuva o encontrou na zona no bairro Antonov-57, popularmente conhecido por Catinton, isto é, no perímetro da Maianga e reside no Kilamba Kiaxi, terá de usar outras vias alternativas, com gastos elevados no táxi e perca de tempo.

Recentemente, as autoridades deixaram neste bairro, matérias de construção para a reabilitação das duas pontes que se encontram na rua 68, também chamada pelos populares de rua dos Meninos de Ouro.Com a chuva deste domingo, uma parte foi arrastado pelas águas.

Com base a este cenário, os populares culpam as autoridades por não terem feito o trabalho na época de cacimbo e deixaram os materiais "a sua sorte", desde fevereiro, com promessas de terminarem o trabalho com celeridade, o que não aconteceu volvidos quase 10 meses.

Neste bairro, são várias as residências que se encontram inundadas, o que eleva a preocupação dos moradores.

"É uma situação muito triste,  porque a noite não será nada fácil, tendo em conta que sempre que isto acontece,  temos 72 horas de piquete nas nossas próprias casas, fruto da inundação", lamentou o cidadão que se identificou por  Katchilingui Natchimwe.

Residente nesta circunscrição de Luanda, há 18 anos, exorta ao  Governador Luís Nunes, que visite o bairro e os ajude nesta fase, com realce para a rápida  reabilitação das pontes e das principais vias de acesso, muitas das quais, encontram-se intransitáveis.

O interlocutor, diz não entender as razões que leva as autoridades a não resolveram o problema das vias de acesso, justificando a existência de um mercado  de referência, no barro,  que muito contribui no  crescimento da economia nacional. Outrossim, revela, ser uma zona que liga os principais pontos de Luanda e com vários serviços públicos e privados.

De acordo constatações, os trabalhadores, estudantes, automobilistas e demais cidadãos, ao longo da semana vão encontrar diversas dificuldades na circulação, por conta das principais ruas estarem alagadas, esburacadas e com bastante lama. 

Outro detalhe, é o número de populares que "teimosamente" efectuam a travessia pelo rio Cambamba, a pesar de verificarem a sua enchente, correndo o risco de serem arrastados e perderem a vida, como ocorreu na passada terça-feira, 3 de dezembro, com um cidadão.

 

Redacção Ponto de Situação

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