O confronto no leste da República Democrática do Congo, entre as forças do governo e do M23, apoiado pelo Ruanda, resultou na morte de 773 pessoas e 2.900 ficaram feridas, no período de 26 a 30 de janeiro.
Os dados oficiais das autoridades congolesas, foram dadas a conhecer pelo Porta-Voz do governo, Patrick Muyaya, tendo avançado que os números podem maiores.
O Patrick Muyaya, informou que os militares do M23, após os confrontos que duraram cinco dias, pediram à população que limpasse as ruas de Goma, o que o leva a cogitar da existência de sepulturas em massa.
O conflito no leste da RDC, dura três anos, mas as batalhas foram intensificadas nas últimas semanas, com a conquista de Goma, por parte do Movimento 23 de Março, vulgo M23, integrado por membros da comunidade Tutsis, com apoio do Ruanda.
Durante os confrontos, registou-se o aumento de deslocados, em busca de segurança na capital.
Os membros da Organização das Nações Unidas, tiveram dificuldades em apoiar a população, quer seja com alimentação, bem como, com medicamentos, face ao clima tenso observado.
O chefe de manutenção da paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix assegurou que o avanço das tropas do M23 é um facto e actualmente redefiniram as estratégias com vista a chegarem ao norte da capital provincial de Bukavu, do sul de Kivu.