A Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco), preocupada com o avanço do grupo rebelde Movimento 23 de março (M23) no leste do país, promete reforçar o apoio às forças armadas congolesas.
Nos últimos dias, as forças conjuntas, têm feito patrulhas ao período diurno e noturno, para impedir com que o M23, consiga avançar com os seus objectivos.
O destacamento de artilharia pesada e helicópteros de ataque das tropas da República Democrática do Congo, com a Monusco, têm lançado ofensivas para destruição do equipamento do M23, missão que visa garantir a segurança das zonas vitais e proteger os civis.
Os "capacetes azuis", como são também conhecidas as forças da ONU, têm lançado apelos para que as partes em conflito voltem a mesa das negociações para encontrar soluções definitivas para o fim da guerra.
Desde 1998, que o leste da República Democrática do Congo, tem sido palco de conflito entre rebeldes e o exército.
PREOCUPAÇÃO DO PRESIDENTE ANGOLANO
O presidente de Angola, João Lourenço, sobre a segurança no Leste da República Democrática do Congo, em particular nas províncias do Kivu-Norte e Kivu-Sul, repudiou na semana finda, as acções do M23 e reafirmou prosseguir com os esforços para o alcance da paz neste território vizinho.
João Lourenço, exortou a importância das partes que estão em conflito a respeitarem os direitos humanos e protegerem os civis.
Para o líder angolano, o fim da guerra, não deve ser visto do ponto de vista militar, mas, a base do diálogo.
De salientar que, as relações entre a República Democrática do Congo e do Ruanda, tornaram-se críticas. O presidente do Congo, deu 48 horas ao governo Ruandês, para encerrar imediatamente a sua embaixada na RDC, por supostamente o M23 contar com suporte das autoridades deste país.