A viatura, propriedade da Assembleia Nacional, que o deputado Alberto José Catenda, até então, do Grupo Parlamentar da UNITA, colocou a disposição de uma Rent-a-car, para serviços de táxi personalizado, continua em parte incerta desde o ano passado e pode responder a um processo judicial.
Na quarta-feira, 22, os parlamentares votaram a favor da perda do mandato, ao faltar dois anos para o fim da presente legislatura.
Após surgirem informações do desaparecimento do veículo, propriedade da assembleia nacional, foi levado a cabo em inquérito, primeiramente a nível do seu partido e posteriormente pelo parlamento.
O inquérito concluiu que o político estava a usar as duas viaturas que cabem a cada parlamentar, "num esquema de aluguer", à margem dos regulamentos deste órgão do poder legislativo.
O automóvel que desapareceu, em 2024, de acordo ao inquérito realizado, prestava serviço de aluguer a
empresa IES Rent-a-Car.
Presumivelmente, o meio do Estado, era colocado a disposição do solicitante, mediante pagamento diário de 80 mil kwanzas.
Segundo a Comissão parlamentar encarregue pelo inquérito, o deputado do círculo provincial do Cuanza Norte, com o motorista receberam nas contas bancárias particulares, cerca de 1,350 milhões de kwanzas, fruto do aluguer do veículo.
Alberto José Catenda, que perdeu o mandato, poderá também ser responsabilizado criminalmente.
Segundo relatos, existe mais deputados que usam os meios do Estado, para serviços de Rent-a-car e a qualquer momento os seus nomes virão a público, mediante a investigação em curso.
A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira prometeu que doravante serão responsabilizados os deputados, que caminharem à margem das normas e confirma existir denúncias de práticas negativas de membros da Assembleia Nacional.