O país continua a registar níveis altos da população penal, sendo em média os estabelecimentos prisionais receberem mil e 600 novos reclusos mensalmente.
O subcomissário prisional, Emílio Tomás Mendes, declarou que o excesso de prisão preventiva e a superlotação das cadeias nacionais, tem sido um dos problemas enfrentados por este órgão do Ministério do Interior.
Por exemplo, na província da Huíla, estima-se mil e 504 reclusos, para uma cadeia com capacidade de 606, contabilizando nesta altura mil e 73 cidadãos em prisão preventiva e 431 condenados.
A província do Huambo, cujo estabelecimento prisional foi construído para albergar 940 reclusos, hoje conta com mil e 578. Destes dados, 906 cidadãos encontra-se em prisão preventiva e 672 condenados.
Benguela, também está na lista das principais preocupações, segundo o subcomissário prisional, Emílio Tomás Mendes. Nesta província há 764 casos de cidadãos em prisão preventiva.
O subcomissário, garantiu que em Luanda, o aumento de reclusos nos estabelecimentos prisionais, tende a crescer, superando as outras províncias.
Para a capital do país, actualmente estão privados da liberdade 5 mil e 513 reclusos em prisão preventiva, num universo de 276 condenados.
No geral, os Serviços Prisionais em Angola controlam 25 mil e 297 reclusos, destes, 12 mil e 822 em prisão preventiva e 12 mil e 453 condenados.
SUGESTÃO DE LEITURA SOCIÓLOGO APONTA FALHAS NO PROCESSO DE REEDUCAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO DOS RECLUSOS EM ANGOLA