Ponto de Situação
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Friday, 17 Jan 2025 23:00 pm
Ponto de Situação

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Face as várias mortes de cidadãos em Moçambique, sobretudo de  manifestantes, por parte de presumiveis agentes da Unidade de Intervenção Rápida(UIR), Venâncio Mondlane garantiu que  vai vigor até Abril, a lei de talião, onde para cada acção negativa de um efectivo, obterá o troco do povo.

Esta é uma das medidas que consta no plano de governação para os primeiros 100 dias, do  autoproclamado presidente do povo de  Moçambique, a pesar de oficialmente ter sido empossado Daniel Chapo, pelo Conselho Constitucional.

Venâncio Mondlane, que defende ser o presidente legítimo do povo, cuja investidura refere que terá acontecido há  9 de janeiro, quando chegou no aeroporto de Maputo, declarou tolerância zero as mortes de cidadãos por parte da UIR.

Para o político, de 17 de Janeiro a 27 de Abril, haverá retaliação aos agentes que não respeitarem os direitos dos cidadãos e prosseguirem com os raptos, sequestros,  assassinatos (genocídio silencioso) e detenções ilegais.

 “Chamem-me de agitador: o povo está sendo morto!”, acrescentou o político, que refere não admitir que as matanças prossigam no seio da população.

Inspirando-se na lei  bíblica do Antigo Testamento,  "dente por dente, olho por olho", definiu o princípio da auto-defesa do povo moçambicano: em cada cidadão morto por um agente, um efectivo da UIR seguirá o mesmo caminho.

Venâncio Mondlane diz, que o povo não pode continuar a observar a perca dos cidadãos, sem que se defenda.

Durante apresentação do plano  que considerou de governação, com cumprimento obrigatório de todos os moçambicanos, determinou o fim urgente da violência contra a população, libertação de todos os manifestantes detidos. Aos que foram feridos nesta fase, orientou  que possam receber assistência médica e medicamentosa gratuita nos hospitais públicos, compensação financeira as famílias que perderam entequeridos, bem como, o  não pagamento nas portagens até que as estradas sejam reabilitadas.

Venâncio Mondlane, declarou isenção no pagamento de água potável, no ensino primário e secundário, fim das cobranças ilícitas em todos os sectores do país, isenção do Iva nos principais produtos da cesta básica, despartidarização imediata das instituições.

Nas medidas, constam ainda  apresentação da nova bandeira de Moçambique e a eleição de novos responsáveis  dos sectores, bairros e a nível provincial.

Em caso de incumprimento desta medidas, promete convocar a população para sair às ruas, numa fase que tenciona ser dura comparativamente as primeiras.

Até ao momento, continua a incógnita sobre o funcionamento do país, nesta fase em que há o presidente oficialmente empossado pelo Conselho Constitucional, neste caso Daniel Chapo e o autoproclamado líder do povo de  Moçambique, Venâncio Mondlene, que defende ser o legítimo eleito pelo eleitor.