Ponto de Situação
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Wednesday, 15 Jan 2025 00:00 am
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Desde o início dos protestos em Moçambique, foram mortos    310 manifestantes, destes, sete perderam a vida esta quarta-feira, 15, enquanto protestavam contra a  tomada de posse de Daniel Chapo.

Segundo o Relatório de Monitoria dos Protestos referente ao período de  21 de outubro de 2024 a 15 de janeiro deste ano,  da Plataforma Eleitoral Decide, os números foram assustadores.

Na primeira fase, as estatísticas apresentam  864 detenções, 47 feridos e 16 mortos. Na fase seguinte, fala-se em 699 detenções, 36 cidadãos ficaram feridos e resultou em 13 mortos.

O Relatório aponta na terceira fase, 1.237 detidos, 86 feridos e 11 mortos, enquanto que, nesta quarta fase, a Plataforma Eleitoral Decide obteve os seguintes dados: 1.428 populares detidos, 410 ficaram feridos e 270 cidadãos perderam a vida.

Dos números avançados, na estatística desta organização Não Governamental, até às 14h00 de Angola, havia contabilizado sete cidadãos mortos por agentes da Polícia.

"Deveria ser um dia de festa, mas as manifestações ganharam outras proporções e temos mais mortos em Maputo e Nampula", lamentou a Plataforma Eleitoral Decide.

Em várias partes de Moçambique, chegam relatos de distintos manifestantes baleados por efectivos da PRM e outros detidos, acção que segundo os populares tem sido contínuo.

No exterior da Praça da Independência, na altura em que Daniel Chapo tomava posse, cidadãos descontentes, protestavam contra a cerimónia.

Em consequência, uma das cidadãs, foi espancada por agentes da polícia, conforme constam nos vídeos divulgados nas Redes Sociais.

O clima pós-eleitoral continua tenso, a pesar de Daniel Chapo, ter sido investido nas novas funções e prometido devolver a tranquilidade no seio da população.