O quinto presidente de Moçambique, Daniel Chapo, após a tomada de posse esta quarta-feira, 15, reconheceu que a corrupção é um dos problemas que tem destruído o país e declarou combate imediato.
Com a investidura do novo líder, marca o fim da presidência de Filipe Nyusi, que dirigiu Moçambique, nos últimos meses, num clima de protestos face aos últimos resultados divulgados pela Comissão Nacional de Eleições e pelo Conselho Constitucional, não aceites pela oposição e distintos populares.
No primeiro discurso como presidente, declarou preocupação com a problemática da corrupção que assola o país.
O político garantiu que este mal tem dificultado o progresso deste território, por isso, priorizou uma luta sem trégua contra actos de corrupção e prometeu responsabilização dos seus autores.
"Chega de corrupção", determinou.
Daniel Chapo, disse que o seu governo vai trabalhar para pôr fim aos concursos"simulados", apostando sobretudo numa governação transparente e de proximidade, onde os interesses individuais deixem de existir.
A independência dos tribunais, não escapou no seu discurso, apelando celeridade na tomada de decisões e julgar a todos com base a legislação, sem olhar para quem exige a justiça.
O presidente de Moçambique, reiterou que vai levar a cabo uma governação, onde o povo esteja no centro de todas as decisões e olhou como uma das prioridades, a redução do seu governo, começando com a eliminação de alguns ministérios e secretarias de Estado. Com esta medida, pensa que vai permitir que se minimize os gastos e o dinheiro seja utilizado para a construção de estradas, para os sector da saúde, da educação, fornecimento de água potável e melhoria no fornecimento de energia eléctrica.
Ao longo dos próximos cinco anos, explicou que haverá cortes nas regalias dos dirigentes, congelando aquisição de mais viaturas protocolares, para que o dinheiro seja destinado para a compra de ambulâncias.
O presidente de Moçambique, disse que almeja tornar o seu país, num território onde haja o fim dos raptos, sequestros e terrorismo, de modo a que o povo viva num ambiente tranquilo.