Ponto de Situação
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Friday, 10 Jan 2025 00:00 am
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Quatro membros da mesma família, perderam a vida, enquanto outros elementos continuam internados em estado grave, em consequência da substância tóxica colocada no prato de  arroz com feijão.

A situação, aconteceu no Brasil, no primeiro dia deste mês, na  zona do  Piauí, após esta mesma família,  já ter  sido alvo de um outro envenenamento, que terminou em morte.

Os dados preliminares das autoridades policiais, certificam que a família foi envenenada, com uma substância tóxica colocada por indivíduos desconhecidos, durante a transição do ano novo.

Das vítimas mortais, está a senhora  Francisca Maria,  de 32 anos, que perdeu de igual modo  duas filhas menores, de três e um ano, bem como, o irmão de 18 anos.

Segundo informações, a outra filha, de quatro anos,  está internada em estado grave.

Em declarações a imprensa, o Director do Instituto de Medicina Legal (IML), o médico António Nunes disse que o veneno foi  posto  em grande quantidade, por isso, os danos foram maiores.

"Estava em todo o arroz, até visível", confirmou.

POLÍCIA CIVIL CONTINUA A INVESTIGAR 

A polícia brasileira, prossegue com o trabalho, de modo a identificar os autores da acção que vitimou os membros desta família brasileira,  caracterizada como homicídio.

"É impossível o veneno ter ido parar ao arroz sem intenção de alguém", declarou agente da  polícia Abimael Silva, responsável pela investigação.

Os dados postos a circular, revelam que no ano passado, esta mesma família, foi afectada pelo mesmo problema.

Naquela altura, dona  Francisca Maria, que morreu estes dias, pelas mesmas circunstâncias,  perdeu dois filhos de sete e oito anos, após consumirem cajú envenenado.

Depois do trabalho da polícia brasileira, foi possível detectar a autora, que se encontra a cumprir cadeia.

De referir que, ainda no Brasil, uma cidadã foi detida há 1 de janeiro deste ano, por suspeitas de ter colocado substâncias tóxicas no bolo de natal, que vitimou três membros da mesma família.

As suspeitas recaíram imediatamente a cidadã, por alegadamente participar do convívio e ter sido a única que não comeu o bolo.