Ponto de Situação
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Monday, 23 Dec 2024 23:00 pm
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Os mandatários dos candidatos que concorreram as eleições presidenciais em Moçambique, que teve como vencedor Daniel Chapo, afirmam que o Conselho Constitucional ignorou as irregularidades para favorecer a FRELIMO e o seu representante.

 Com 65,17 por cento dos votos, Daniel Chapo foi confirmado pelo Conselho Constitucional, como o quinto Presidente de Moçambique. 

Antes da proclamação dos resultados, a FRELIMO previa uma vitória "expressiva", como ficou provado esta segunda-feira, 23 de dezembro.

Verónica Macano, da FRELIMO, no final, garantiu que a vitória foi justa, socorrendo-se ao número de moçambicanos que compareceram nos eventos em que o candidato Daniel Chapo, marcou presença, durante a  campanha eleitoral.

Verónica Macano revela que, era sinal claro que a FRELIMO e seu candidato venceria o pleito eleitoral.

Para Judite Mahoche, mandatária do político Venâncio Mondlane, que  terminou com 24,19%, disse  que os dados divulgados pelo Conselho Constitucional não reflectem a vontade popular e acusa este órgão, de  ignorar  as irregularidades verificadas, para beneficiar supostamente a FRELIMO.

"Estamos perante a legalização da fraude", disse Silvia Cheia, a mandatária do partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM), cujo candidato teve  4,02 por cento.

 Silvia Cheia, é de opinião que havia sinais evidentes para anulação das eleições e prometeu que o seu partido vai se pronunciar em breve dos passos a seguir.

Quem também contestou os resultados divulgados pelo Conselho Constitucional, é o mandatário do líder da RENAMO, que terminou com 6,62 por cento dos votos.

Geraldo Carvalho  deu a conhecer que a direcção da RENAMO vai se pronunciar sobre os procedimentos a seguir, por não reconhecer as eleições realizadas.

"Estás eleições tinham todos os condimentos para serem anuladas", defendeu Geraldo Carvalho.

Nesta segunda-feira, 23, após a divulgação dos resultados definitivos, em reação, cidadãos descontentes, atearam fogo em várias instituições, dentre elas o Tribunal do Distrito de Kamaxaquene, e  postos policiais.

Ainda chegam relatos, da vandalização da Portagem de Cumbeza.