Ponto de Situação
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Friday, 20 Dec 2024 00:00 am
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O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, acusado de ter objectivos de prolongar a sua permanência no poder, com subterfúgio do clima tenso que o país enfrenta, negou esta possibilidade e promete deixar a presidência,  em Janeiro do próximo ano.

As declarações de Filipe Nyusi,  proferidas na quinta-feira, 19, vem em resposta aos pronunciamentos do político Venâncio Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de outubro, divulgados pela Comissão de Eleições.

Venâncio Mondlane denunciou recentemente que, o presidente de Moçambique almejava tirar proveito deste período de protestos,  de modo a que esteja por mais tempo na presidência.

" Quero deixar claro, em janeiro de 2025 deixo o poder. As narrativas só confundem a população. Precisamos focar no trabalho pela paz, não só em Maputo, mas também em Cabo Delgado e em todo o país", afirmou Filipe Nyusi.

Sobre as suspeitas que se levantam, segundo as quais, pretende decretar Estado de Emergência, em Moçambique, face ao clima tenso que se vive, disse não corresponder a verdade.

Em jeito de balanço, disse  que durante a sua gestão, Moçambique reconheceu avanços significativos, que deve orgulhar a todos.

"Saio com a missão cumprida", acresceu.

De acordo informações postas a circular, há previsões dos resultados definitivos das eleições gerais em Moçambique, serem conhecidos a 23 deste mês.