O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, acusado de ter objectivos de prolongar a sua permanência no poder, com subterfúgio do clima tenso que o país enfrenta, negou esta possibilidade e promete deixar a presidência, em Janeiro do próximo ano.
As declarações de Filipe Nyusi, proferidas na quinta-feira, 19, vem em resposta aos pronunciamentos do político Venâncio Mondlane, que contesta os resultados das eleições gerais de outubro, divulgados pela Comissão de Eleições.
Venâncio Mondlane denunciou recentemente que, o presidente de Moçambique almejava tirar proveito deste período de protestos, de modo a que esteja por mais tempo na presidência.
" Quero deixar claro, em janeiro de 2025 deixo o poder. As narrativas só confundem a população. Precisamos focar no trabalho pela paz, não só em Maputo, mas também em Cabo Delgado e em todo o país", afirmou Filipe Nyusi.
Sobre as suspeitas que se levantam, segundo as quais, pretende decretar Estado de Emergência, em Moçambique, face ao clima tenso que se vive, disse não corresponder a verdade.
Em jeito de balanço, disse que durante a sua gestão, Moçambique reconheceu avanços significativos, que deve orgulhar a todos.
"Saio com a missão cumprida", acresceu.
De acordo informações postas a circular, há previsões dos resultados definitivos das eleições gerais em Moçambique, serem conhecidos a 23 deste mês.