Ponto de Situação
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Wednesday, 18 Dec 2024 23:00 pm
Ponto de Situação

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O militante do MPLA, José Carlos de Almeida considera o recém congresso do seu partido, de anti-estatutário e lamenta o facto do futuro candidato a presidência da República, em nome dos "camaradas" ser designado pelo Comitê Central, sob proposta do Boreau Político.

O  também escritor, buscou analogia das Forças Armadas Angolanas, de que "um soldado quer chegar a General", para esclarecer que o  militante de um partido almeja  assumir responsabilidades no seio da organização política em que pertence.

"No  Congresso Extraordinário (anti-estatutário), que terminou [...] os Congressistas renunciaram a possibilidade de concorrer a Presidente do partido em plena igualdade de direitos e de oportunidades com os demais militantes aprincesados”, lamentou.

Também teceu críticas ao recém Estatuto revisto, que defende a  figura do candidato a presidência da República e o respectivo vice, em nome do MPLA, que doravante vão passar a ser indicados  pelo Comité Central, sob proposta do Bureau Político.

José Carlos de Almeida, também questiona se  os delegados do oitavo Congresso Extraordinário do MPLA, têm noção do conceito de “convicções políticas", pelo facto de votarem a favor da deliberação que alterou os  Estatutos e considera de "inconstitucional, ilegal e anti-estatutária".

Para o militante desta força política, um autêntico político,  não olha para as benesses e  tem a capacidade de defender as suas convicções e ideias políticas.

"Como membro do MPLA fico triste por chegar à ilação de que muitos militantes do meu partido não têm ideias, nem convicções", acresceu.

Descontente, explica a necessidade dos partidos e militantes respeitarem a Constituição, as leis e o Estatuto da organização, para que atinjam o rumo almejado.

José Carlos de Almeida, uma das várias figuras do MPLA, que pretende chegar a presidência do seu partido, reagiu na terça-feira, 17, tão logo culminou o enclave dos "camaradas".

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