O líder da Igreja Católica, Papa Francisco descreveu esta semana, que teria sido alvo de dois alegados atentados bomba, aquando da viagem ao Iraque.
O acto que terá acontecido em Março de 2021, até então desconhecido pela maioria das pessoas, consta da autobiografia do Papa Francisco, a ser publicado em janeiro de 2025.
De acordo ao extrato da obra "Esperança", posta a circular na terça-feira, 17, dia do seu aniversário, o líder da Igreja Católica no mundo, narra que acção foi descoberta pelos serviços secretos britânicos, que tudo fizeram para que o pior não ocorresse.
"Uma mulher carregada de explosivos, uma jovem kamikaze, estava a caminho de Mossul para se explodir durante a visita papal. E uma van também havia partido em alta velocidade com a mesma intenção", disse.
Na autobiografia, o Papa Francisco afirma que um dia depois de tomar conhecimento, questionou a um oficial de segurança do que havia acontecido com os presumiveis agressores e foi informado que a polícia iraquiana os interceptou e os explodiu.
Relativamente a sua viagem a este país do oriente médio, reconhece que foi alertado dos perigos, mas insistia em concretizar o desejo.
Na sua segunda obra, após divulgar a primeira em março deste ano (2024), confessa "que sentia a necessidade de visitar o nosso avô Abraão, o antepassado comum de judeus, cristãos e muçulmanos".
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Papa Francisco é filho de imigrantes italianos e o mais velho de cinco irmãos. O pai trabalhava como contabilista em uma ferrovia e a mãe cuidava da casa e da educação dos cinco filhos.