Ponto de Situação

O político Venâncio Mondlane, que reivindica vitória das últimas eleições gerais, em Moçambique, cujos dados definitivos podem ser conhecidos na próxima segunda-feira, 23, atribui responsabilidade ao Conselho Constitucional para determinar o  futuro tranquilo ou não, do seu país.

Com o anúncio feito recentemente, por Venâncio Mondlane, que  tomaria posse no próximo mês, como presidente eleito de Moçambique, muito antes do pronunciamento definitivo do Conselho Constitucional, as espectativas aumentam relativamente ao que vai ocorrer neste país do Índico.

"De uma forma ou de outra, eu quero fazer algo com um significado simbólico forte. Quero tomar posse no dia 15 de janeiro", reforçou a sua intenção, na interacção que manteve com os deputados do parlamento europeu, na tarde desta quarta-feira, 18.

O  candidato presidencial em nome do PODEMOS,  tem vindo a reunir com vários actores moçambicanos e do exterior, via online,  para passar a sua mensagem e obter recomendações dos passos a seguir.

Para segunda-feira, 23, data prevista para a divulgação dos resultados definitivos do pleito eleitoral de outubro, o político apela aos cidadãos ao paralisarem todas as actividades, enquanto uns permanecerão  em casa e outros no perímetro do Conselho Constitucional para ouvirem a leitura do acórdão.

Venâncio Mondlane afirma que, na eventualidade dos números darem vitória a outro candidato que não seja do PODEMOS, as medidas de protestos serão agravadas.

"O país vai para paz e tranquilidade, mas se tiver “mentira” eleitoral automaticamente estarão accionar a fase turbo v8 das manifestações", revelou recentemente e acresceu que tudo  está nas mãos do Conselho Constitucional.

Relativamente aos pronunciamentos do Conselho Constitucional sobre as últimas eleições gerais em Moçambique, cogita-se que este órgão, poderá tomar três decisões: confirmar a vitória da FRELIMO e seu Candidato, anular o pleito eleitoral dada as irregularidades que ocorreram e há uma franja da sociedade que acredita que será anunciado o partido PODEMOS,  com o seu candidato, como os grandes vencedores.