Desde a queda do regime de Bashar al-Assad, a 8 de dezembro, a Síria tem registado escassez de alimentos nas principais cidades, subindo o número para 16 milhões de sírios que necessitam de assistência humanitária.
Por: João Agostinho
Depois do grupo islamista Hayat Tahrir al-Sham (HTS) ter expulso as forças governamentais da Síria e assumido o controlo da capital Síria, chegam relatos do agravar da situação humanitária no país.
Segundo o Gabinete da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários para a Síria, no período de 27 de novembro a presente data, o problema tende a crescer.
Cidades como Damasco, Alepo, Hama, Deir Al-zur e Adlib, constam na lista dos que mais enfrentam o problema.
"Desde o início das hostilidades [...] cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas no nordeste da Síria", revela o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
Para o gabinete pertencente a Organização das Nações Unidas, foram registados saques aos armazéns de ajuda, incluindo os das agências da ONU e do Crescente Vermelho Árabe Sírio.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de sírios necessitam de assistência humanitária e apela-se as organizações internacionais e países, ajuda a população local, com urgência.
As revoltas populares na Síria começaram em 2011, ao ponto de se transformar em guerra civil.