O empresário Riquinho, candidato derrotado as eleições da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), justifica a derrota por supostamente ter havido interferência do político Gonçalves Muandumba, nas vestes de militante do MPLA, que terá coagido os eleitores a votarem na lista B, para beneficiar o filho, Adilson Muandumba.
Henrique Miguel "Riquinho", concorrente da Lista C, não obteve votos no pleito eleitoral da FAB, que decorreu a 9 de dezembro, facto que o deixou indignado, tendo em conta ao trabalho desenvolvido.
Na ocasião, os candidatos da lista A e B, terminaram empatados com 18 pontos. Moniz Silva e Carlos Almeida, partiram para a segunda volta, que terminou na reeleição do presidente cessante da FAB.
A antiga Estrela do basquetebol angolano, Carlos Almeida obteve 12 votos e Moniz Silva terminou com 24,
Insatisfeito, Henrique Miguel “Riquinho”, denunciou o alegado envolvimento do Secretário do MPLA para Organização, Mobilização e Inserção na Sociedade, Gonçalves Muandumba, numa campanha para favorecer a lista de Carlos Almeida.
O empresário, referiu que na lista B, estava integrado um dos filhos de Gonçalves Muandumba, daí, a presumível interferência no processo, usando o nome do MPLA para coagir os presidentes dos clubes e associações, a votarem em Carlos Almeida.
“Não é possível termos zero votos, porque tivemos clubes que nos subscreveram. Apesar de uma subscrição não ser um voto adquirido no pleito eleitoral, mas podíamos apenas ter qualquer voto”, lamentou o candidato derrotado.
Riquinho, revelou também que, Gonçalves Muandumba, chegou ao ponto de pressionar o empresário e político Bento Kangamba, para não apoiar e financiar a sua campanha, o que veio a se confirmar.
“No fim, pagaram e proibiram os eleitores de votarem na nossa lista. Mas vamos continuar a nossa luta pelos meus ideais”, acresceu.
De modo a salvaguardar o nome da modalidade, nas vésperas da realização do campeonato africano de basquetebol em 2025, em Angola, optou em não apresentar reclamação a Comissão Eleitoral e felicitou o candidato Moniz Silva, pela reeleição.